Sacrifício: literatura de um cavalo abandonado

Antigo e passado, os conteúdos literários são assim, é o texto sobre “Os Brasileiros de o Pica-Pau”, o qual eu havia escrito. Por mensagem, agradeci Bruno Paulino, o vídeo dele e dos amigos tem mais de 8 milhões de vistos!

Os rituais Ashvamedha são primitivos como os séculos que antecedem a era cristã. Asvamedha sacrificava cavalos. No século XXI, só se sacrifica um cavalo se sua pata estiver quebrada ou se o animal possuir uma doença terminal. 

Inicia-se, 24 de novembro:

Cavalo

Foi, neste sábado, sacrificado. No Conjunto Habitacional II, em Mococa. A publicação de sua morte foi divulgada com tristeza. Informações em redes sociais nem sempre são verídicas, talvez verossímeis, mas é bom verificar. Com o espírito da raposa – astuto, sagaz, possuído pela curiosidade, encontrei André Santos, o protetor de animais, autor da publicação.

André: –  Recebemos um pedido de ajuda na Cohab II. Havia um cavalo com a pata quebrada, e há dois dias estava agonizando.

Os moradores contaram a André – fizeram uma função dita de “Mapa do Maroto”: mostre o caminho; o equino viera de outro bairro. Ao túmulo temporário de um cavalo composto pelo estado de desidratação e debilitado, debaixo de um céu nublado, chegava o ativista, e não só. A médica veterinária, Natália Fávero, acompanhava André. “A única solução era deixar com que o animal descansasse, acabando assim com seu sofrimento”. Não suportasse outra alternativa adequada. 

André: – Todas as pessoas presentes observaram o meu esforço, e desespero. Não tinha nada a se fazer para salvar ele (cavalo). Ficamos arrasados!

André explicava a mim, este jornalista, tal qual Gabriel Fécchio, que animais de grande porte surgem perambulando, e, suspeitei que houvesse mais, porque já se falavam pelos espaços da cidade de Mococa que até porcos andavam pelas ruas. De fato, o fato se aplica à realidade! André se surpreendeu pelo abandono e mau-trato do, hoje, defunto. Confessa nunca ter atendido uma ocorrência como essa. Junto com a Associação Francisco de Assis, o protetor de animais ajuda cães e gatos.

Gabriel: – André, você fala que os animais de grande porte aparecem, têm sido natural ou  eles fugiram?

André: – Alguns casos, fugiram, o que nos preocupa é a frequência, não sabemos se estes animais foram descartados, nunca conseguimos localizar o dono para notificar.

Afinal, a prefeitura deveras “agir, procurar pelos donos e notificar”. Órgãos públicos são dotados de poder equivalente de efeito. O cavalo morreu. O caso será apresentado à polícia ambiental. Foi, neste sábado, sacrificado.

Eu sou seu Jornalista de sempre, Gabriel Fécchio!

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